quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

2010 cor de Rosa

2010 foi o ano do rosa, “das meninas”, da saia que roda, dos desfiles, da pequena sereia batendo pezinhos na banheira, da Bela da Fera, se olhando no espelho, e dizendo: “que bonita que eu tô”.
2010 foi ”dotola balalina”, ”cabelelela”, “plofessola”, "cozinhela", mãe de suas bonecas preferidas como a quequéisso, xuxu e a guigui.
2010 virou “gandi” e não senta na cadeirinha para almoçar. Toma suco em copo sem tampa, escolhe a roupa, tira a fralda, lava o cabelo.
2010 avisa “agora tô neném” na hora de dormir pedindo colo e mama.
2010 caiu na gandaia quando descobriu as festas de aniversário, as músicas e o escorregador.
2010 virou uma deliquente roubando meus saltos, batons e correndo como uma trombadinha pela casa.
2010 trouxe uma leitora voraz que pede para repetir 200 vezes “de novo” a história da branca de neve e os sete anões.
2010 atingiu o auge gaudério. Quando acha algo engraçado exclama: “Babaridade!”

Em 2010 só tenho agradecer pelo ano cor de rosa que você me deu, Sophia.